os estados de delírio

Eis que depois de gritar "Felicitá" por ter ganho um bilhete para ver Ryan Adams, o meu estado de desolação / contentamento está dividido.

1º - Estava cheia de febre e a tremer de frio na cadeira que já me incomodava (e tenho a certeza que acabei por incomodar as pessoas que estavam à minha volta, embora parecessem solidária e não tivessem manifestado qualquer apreço negativo).

2º - Ryan Adams só pode sofrer de uma psicose mental qualquer porque passou imenso tempo entre as músicas num estado de alienação... Talvez o chá tivesse alguma substância ilícita... E assim fiquei realmente a perceber como é que ele consegue editar um ou dois cd's por ano. Está sempre "alienado".

3º - Acima de tudo até acabei por gostar das piadas dele, da melancolia dele (embora eu tenha conseguido passar pelo sono umas duas vezes e ter ido à casa de banho e voltar e ele ainda estar a tocar a mesma música). Contudo, tocou a minha preferida e foi um concerto de sonho tornado realidade (Para morre feliz e em paz, falta apenas um dia ver NIN e Tori Amos - que os deuses do Olímpo atendem às minhas preces).

E pronto, no dia seguinte quando acordei fui ao médico... a minha garganta estava inflamada! Portanto o conselho que dou é que se estiverem doentes, não se atrevam a ir a concertos. Ficarão pior :-P

E hoje, porque se "comemora" o 1º aniversário da morte de Saramago; porque ficamos sem Ministério da Cultura (que nojo de país mais ao PSD!) e porque Noiserv merece todo o destaque... aqui fica este sommmm!